quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

AFINAL, QUEM FOI MAYSA?


Em janeiro/2009, a Rede Globo exibirá a minissérie "Maysa, quando fala o coração", escrita por Manoel Carlos e dirigida por Jayme Monjardim, filho de Maysa.
A minissérie "Maysa" não é apenas mais uma superprodução da TV. É mais do que isso. É o grande projeto da vida de Jayme Monjardim, que retratará a vida e obra de sua mãe, a cantora que emocionou a todos pelo seu talento e busca incessante pelo amor.
Mas, afinal, quem foi Maysa?
Nascida numa família tradicional do Espírito Santo, Maysa passou o primeiro ano de vida no bairro de Botafogo, Rio de Janeiro,(mesmo sendo paulistana, já que se mudara ainda bebê para o Rio de Janeiro, e sua Família saíra do Espírito Santo.) É de lá que advêm suas primeiras lembranças de vida. Seus pais mudavam-se com frequência. Em 1937, tranferiram-se para Bauru no interior paulista. Logo depois, o pai pediu transferência para a cidade de São Paulo. Mesmo fixada em São Paulo, a família mudaria de endereço ainda várias vezes. Maysa estudou nos tradicionais colégios paulistanos Assunção, Sacre Couer de Marie e Ofélia Fonseca. As férias eram destinadas à cidade de Vitória onde reencontrava os tios e os primos.
Casou-se aos dezoito anos com o empresário André Matarazzo, dezessete anos mais velho e membro da tradicional família Matarazzo; da união nasceu Jayme Monjardim, diretor de telenovelas e cinema, que foi criado pela avó e, posteriormente, num colégio interno na Espanha.
Separada de Matarazzo (1959), que se opôs à carreira musical, teve relacionamentos com o compositor Ronaldo Bôscoli, o empresário Miguel Azanza, o ator Carlos Alberto e o maestro Julio Medaglia.
Fez inúmeras temporadas de sucesso em diversos lugares de São Paulo, como no João Sebastião Bar e no Rio de Janeiro como no Au Bon Gourmet e Canecão, entre outros. Excursionou pela América Latina, voltando diversas vezes para Buenos Aires, além de Montevidéu e Lima. Apresentou-se em Paris, Lisboa e Luanda, capital de Angola.
O uso de álcool e moderadores de apetite a deixavam um tanto quanto instável. Supõe-se que estava sob efeito de anfetaminas, quando houve o acidente que a matou.

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